Estava sentada com os cotovelos sobre a mesa e o queixo apoiado nas duas mãos. Tentava conter o sorriso que começava a aparecer no cantinho da boca, mas seus olhos a denunciavam.
Ele estava alí diante dela. Haviam passado a noite toda juntos e agora tomavam café da manhã.
Quanto tempo esperou por isso. Lutou tanto por aquele homem. Tanto, que deixou de viver sua própria vida para poder espera-lo. Contou as horas pra que esse dia finalmente chegasse. Pegou sua bolsa, que estava na cadeira ao lado e seguiu em direção à porta dizendo:
-Pode ficar o tempo que precisar! Só, por favor, deixe as chaves debaixo do tapete quando sair, ok?
-Ué! Mas... Eu achei que...
-Pois é! Eu também achei. Mas demorou tempo demais!!!
Deu uma piscadela e fechou a porta. Agora, o sorriso era escancarado. Estava livre.
6 comentários:
Mas que putinha ela hein??
Brincadeira!
Coisa mais triste isso ne? Tu chora, sente sofre por alguém. Daí quando as estrelas e os planetas se alinham...tu resolve não gostar mais da pessoa!
A vida é irônica, ou tão confusa quanto a América Central...
Bjos
Uau! Que texto! Amei!
Beijos!
[tão confuda quanto a América Central] Ah, essa Laine! Hahahaha!
UHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUH
Boa Laine.
Boa demais!!!!
=***
É mesmo.
O ser humano é muiiiiiiiiito complicado. Muito.
Paulo, que bom que gostou!
E curioso mesmo, como, as vezes, precisamos mergulhar mais fundo, pra descobrir que ainda existe muito ar pra se respirar.
Sentir-se livre do que tanto te machucou é uma conquista e tanto! E que felizes são as pessoas que conseguem perceber quando esse fio tênue se rompe!
Beijos!
Fiz algo parecido ano passado, now I'm free!
Hihihi, o mundo dá voltas meeeesmoooo!!!
bjs
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